quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Asclépio (Ἀσκληπιός)


Filho de Apolo com uma mortal, de nome Coronis, foi tirado pelo pai do ventre da mãe, após essa morrer com sua cria ainda dentro de si. Ao crescer, aprendeu com o pai e com o centauro Quíron a arte da cura, e especializou-se cada vez mais em tal ofício. Assim, Asclépio acabou por tornar-se médico, e tratar dos humanos enfermos. Dizia-se que Atena lhe dera dois frascos, ambos com sangue da medusa. O sangue que corria do lado esquerdo da Górgona era um veneno mortal, enquanto o que corria do lado direito era capaz de ressuscitar os mortos.

Tudo corria bem, até que um dia, anunciado por Hermes, Caronte faz uma visita ao senhor dos céus. Ao que o imortal chega, Zeus percebe que algo não estava certo. Gritando e disparando palavrões por toda a extensão do palácio de Zeus, Caronte é indagado sobre o por que de sua ira. Procurando manter a calma frente ao senhor dos céus, Caronte começa a explicar o motivo de sua vinda.

Acusando Asclépio, o barqueiro diz não ter mais serviço, pois cada vez menos almas apareciam na borda do rio para que fossem levadas ao reino dos mortos. Ao que o o filho de Apolo é acusado, o próprio deus aparece para defender o filho, dizendo tudo que já havia sido dito antes, com um tom de orgulho em sua voz, aprovando a atitude do filho.

Contando sua trajetória até o palácio, Caronte diz ter encontrado a Morte, e ela lhe dito que encontrasse o causador da longevidade das pessoas, pois sem sua função, ela já não mais era necessária ao mundo. Após tal fala, Caronte diz ter visto a própria Morte encontrar-se, quase sendo consumida e desaparecendo.

Dispensando todos menos Hermes, Zeus pede ao filho que vá aos ciclopes e que lhes peça que fabriquem um raio, o qual causasse uma morte rápida. Em pouco tempo, Zeus já se encaminhava para a beira do Olimpo. De lá, tendo uma ampla visão do mundo, Zeus lança o raio, o qual cai diretamente na cabeça de Asclépio.

Assim que a alma do neto chega ao Olimpo, Zeus transforma-o em um deus, o deus da medicina, posteriormente chamado de Esculápio pelos romanos, além de criar a constelação de seu bordão, um cajado envolvido por uma cobra, parecido com o caduceu de Hermes, o qual um dia fora de seu pai Apolo.



Por Trás do Cotidiano

O bordão de Asclépio é o simbolo da medicina, e muitas vezes utilizado pelos médicos.

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