domingo, 1 de julho de 2012

Percy Jackson e os Olimpianos - O Ladrão de Raios


Capítulo Cinco

Eu jogo pinochle
com um cavalo

Página 66 - Quando Percy está semi-acordado, ele diz ver um ser que parecia um surfista, com no mínimo uma dúzia de olhos. Tal criatura é na verdade Argos, um gigante criado por Hera para vigiar uma das amantes de Zeus transformada em uma novilha, uma princesa chamada Io. Zeus se compadece de Io e manda seu filho Hermes ao local para salvá-la. O astuto deus conversa e canta, até que o gigante durma, com seus cem olhos fechados. Nesse momento, Hermes decapita Argos. Para lembrar de tal criatura, Hera coloca seu nome na cidade grega de Argos e seus 100 olhos na cauda do pavão, um de seus símbolos.

Página 67 - Na exclamação "Oh, Estige!", também há mitologia. Estige é o nome de uma oceânide que ajudara Zeus na guerra contra os Titãs, a Titanomaquia. Por ser a primeira a resolver ajudar Zeus, o deus diz que os juramentos feitos no nome dela não poderiam ser quebrados, com a pena de morte para humanos e a pena de imobilidade durante dez anos divinos para os deuses, o que era basicamente a morte para eles. É mãe de Niké, Cratos, Bia e Zelo.

Página 70 - Ao descrever seu passeio pelo acampamento, Percy diz ver cavalos alados, os chamados pégasos. Originalmente, há apenas um, filho de Poseidon e Medusa, irmão de Crisaor. Ambos nasceram após Perseu cortar a cabeça do monstro. Por ter dois pais tão tempestuosos, Pégasus é também um animal arredio, só sendo domado por Belerofonte, quando Atena ajuda-o.

Página 72 - Ao ver seu professor de latim, Percy se vê cara a cara com a revelação: seu mentor era na verdade o mentor de vários outros heróis. O centauro Quíron aparece como instrutor de Héracles, Asclépio, Acteón, Aquiles, entre outros. Era um centauro sábio e imortal, ao contrário de seus vários outros parentes, os quais aparecem durante a saga. Nas lendas, sua morte dá-se por um contato com uma flecha contaminada pelo veneno da Hidra de Lerna, seguido de suas súplicas a Zeus de que o deixasse morrer, acabando por ser transformado em uma constelação.

Páginas 70, 77, 78, 79 - Pouco antes de conhecer o diretor do Acampamento, Percy nota que ele está usando uma camisa havaiana com estampa de tigre para, momentos depois vê-lo criar uma taça de vinho. Pouco após ele se dá conta que ele tem à sua frente o deus Dionísio, deus do vinho, das festas e da insanidade. Enquanto sua camisa representa um dos animais consagrados a ele, o vinho representa uma de suas esferas de poder. Logo depois, ao duvidar de sua divindade, Percy é forçado por ele a ter visões de "vinhas estrangulando descrentes até a morte" e "marinheiros gritando enquanto suas mãos se transformavam  em nadadeiras, os rostos se alongando em focinhos de golfinho". Tais frases remetem ao conto em que Dionísio, em forma de recém nascido, é raptado por marinheiros e, ao testar as reais intenções deles e ver a verdade, convoca vinhas, que estraçalham o barco, enquanto os marinheiros, que tentavam escapar da ira do deus, transformavam-se em golfinhos assim que tocavam no mar.

Página 80 - Dionísio menciona que a morada dos deuses muda de acordo com o coração do Ocidente. Para os gregos o Olimpo era um palácio situado no monte de mesmo nome, o segundo maior da Grécia. Após ganharem dos Titãs, lá estabeleceram sua morada.

Página 81 - Ao mencionar o símbolo do país, Washington, Quíron mostra, assim como nos sonhos de Percy, que a águia é um dos símbolos de Zeus.

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